Aventura Solo - Eis que surge Alice

-Coisas terríveis aconteceram neste reinado...

*Uma voz masculina fala ao abrir a grande porta de entrada do castelo. Com ele alguns homens fortemente armados entraram com ele. O homem era loiro de olhos azulados, alto e forte, fez com que o coração de Ágata palpitar, é a primeira vez que ela saboreia esse sentimento, que era um dos mais avassaladores. O homem então continua a falar, andando e sentando ao lado do rei, que faz cara feia ao homem.

-... Minha prima, irmã do rei, ficou doente após a morte inesperada de seu pai, e desde então não conseguimos achar a cura, a única coisa que podemos pensar é em bruxaria.... feitiçaria...

*Ao falar esta última palavra sussurros e barulhos de desaprovação se espalharam pelo local, porém o homem robusto logo interrompe o burburinho

-Agora que cheguei quero uma canção bem animada... Hahahaha

-Isso mesmo, e como somos bardos viemos trazer um pouco de alegria a este castelo, para começar iremos cantar uma canção popular bastante famosa em todo Reinado: Bruxa Embriagada

*Naquele momento, começou a tocar as cordas do instrumento e a boneca a cantar cantar uma conhecida canção absurda:

Em uma vala enlameada uma bruxa embriagada
Com a voz cada vez mais desafinada
Cantou como um corvo para que todos soubessem
De seu amor pelo feiticeiro vesgo.

*Simons sentiu a mudança no aposento no momento em que começou a cantar. As pessoas trocaram olhares temerosos, as cabeças baixaram e muita gente chegou a se afastar dos dois. E então vocês começaram o refrão

Oh, o feiticeiro vesgo se chamava Wollyyvença
E ele tinha o hálito de um bode e uma barriga imensa
E um nariz que...

*Ele foi parando a música, como se percebesse o desconforto de todos...

-Sinto muito - desculpou-se, sorrindo a todos.- Tem alguma coisa errada?

Novamente, houve troca de olhares e algumas pessoas que evitaram encarar-lhes...

-Este não é o lugar nem a hora de brincar com feiticeiros rapaz. - Disse um dos nobres bem alto para que todos ali pudessem escutar.

-É claro que os forasteiros não estão sabendo dos acontecidos do Reino... Mas é claro que não. - E entã um coro de aprovação se soltou pelo grande salão

-Há umas coisas estranhas acontecendo no feudo nas últimas noites, é só isso - disse uma das mulheres sentada.

*Os dois andaram em direção ao grande castelo vagarosamente, observando o sofrimento daquela vila que outrora fora livre e feliz, o clima caótico que pairava sobre o local deixava qualquer um de cabelos em pé.

*Ao chegarem no castelo e adentrarem as instalações principais chegando à grande sala de jantar, os dois se deparam com uma (que se pode chamar) confraternização, uma mesa disposta em T e cadeiras espalhadas separadamente enchiam o salão de pessoas, a maioria era humano, porém vocês podem observar anões e meio-elfos, etc... porém um silêncio ensurdecedor tomara conta do local, mesmo depois que os forasteiros entraram no salão. A única coisa que se podia ouvir era o tilintar dos metais e porcelanas das louças do jantar e o eco dos passos dos bardos adentrando...

*O guarda não demonstra muita animzação ao ve-los se apresentar, porém abre a passagem dizendo baixo:

-Espero que consigam alguma coisa aqui no castelo, eu realmente espero que vocês animem as pessoas daqui....

*Ao entrar no castelo os dois bardos veem poucas pessoas na vielas estreitas... Conforme iam chegando perto da torre principal eles observam que havia muita tristeza naquele lugar, sons de choro e agonia podiam ser ouvidos de longe...

*Os dois saíram da vila e seguiram direto para a construção imponente de pedra acima, na pequena colina.

Logo ao chegarem no castelo, os guardas questionam a presença de vocês ali.

-Olá, posso saber o que os dois estrangeiros querem neste castelo?

-Essa é uma boa hipótese do que pode ter acontecido, porém isso gera mais dúvidas e a que mqis me preocupa é quanto tempo vc ainda tem...

*Ainda meio sonado Simons acorda e abre a porta para você. Sem tempo de se arrumar o garoto pega seus instrumentos e sai atrás de você.

-Talvez isso possa ser algum tipo de contagem regressiva, talvez vc tenha um determinado tempo para achar o corpo da garota.

*Na manhã seguinte Ágata acorda mais cedo que todos na taverna. Simons, que dormia no mesmo quarto, roncava baixo e resmungava algumas palavras de baixo escalão. O sol tinha acabado de soltar seus primeiros raios atrás da colina congelada pelo inverno, a boneca estava no parapeito da janela com a cabeça vazia de pensamentos, apenas observando aquela linda imagem. Quando ela sentiu algo que nunca havia sentido. Seu primeiro sentimento. Uma lágrima saira de seu olho e escorrera pela sua pele artificial quando a garota percebe que seu cabelo havia mudado, de fios finos de nylon, agora ele s eram de verdade, mais quentes e resistentes que os anteriores e com uma cor muito mais viva (RUIVO).

*O dono da taverna deixa Agata pensando sozinha por uns instantes quando retorna com a chave de um quarto.

- pode ficar nesse quarto. você e seu amigo. voces me ajudaram muito nesta noite.

-Bom, não sei de muita coisa, apenas rumores que passam por essa vila. S quiser descobrir mais coisas, tente ir até o castelo.

*O taverneiro chama sua empregada e pede para levar Simons até o quarto no 1º andar, logo em seguida ele vira para você e então começa a lhe explicar algumas coisas.

-Bom, Arton é o nosso planeta, O Reinado é o continente onde é controlado pelas leis que conhecemos, qualquer pedaço de terra longe dos limites do reinado é considerada hostil e selvagem. Não existe um Rei unitário, existindo assim todos os reinos ou estados. Resumindo O reinado é o país e os feudos são os estados, com demarcações de linhas imaginárias separando-os, apesar de cada raça ter uma capital a globalização fez com que muitas das cidades grandes como Valkaria tivesse um grande numero de miscigenação.