Aventura Solo - A Volta das Adagas.

*A cada passo o cheiro de morte aumentava, tudo estava quieto, até que Leto percebe uma movimentação brusca e repentina em suas costas, ela quase que previu o ataque por trás, virando-se imediatamente arremessando uma das adagas certeiramente no pescoço do inimigo. Que cai imediatamente morto.

O que pretende fazer agora?

*O interessante em conviver com a morte é o se acostumar com a linha tênue entre viver e morrer. Não é assustador, é algo tenso, quase sensual. Forças que merecem respeito pairam sobre você. Mas respeitar não significa temer... e eu sabia que havia uma força ali, ela própria personificada me observando enquanto minhas pegadas deixadas para trás eram apagadas como que com a suavidade de uma respiração austera porém mais leve. Seja lá quem quisesse me apavorar com os crânios nas paredes e os vários corpos animalescos desossados no chão, sabia que precisaria de mais para me impor "este" tipo de respeito que só se tem por quem se teme. Rígida como uma montanha, não tremia. Eu apenas sentia uma empatia bruta com o lugar, uma relação íntima, uma afinidade de fluídos entre o funesto e o lívido. Mas meus caros, qualquer um sabe, que nenhuma moça qualquer é capaz de esperar muito. E eu queria saber quem estava lá aguardando a minha presença, que preparei tanto para este momento. Indaguei calmamente, com a soltura costumeira... suave, incisiva, talvez letal.*

- Ora querido, saia das sombras eu quero vê-lo. Não seja indelicado com uma donzela que veio de tão longe só para pôr os olhos em você. E certamente também algumas adagas.

*Sorri devassa com isso. Um sorrir perigoso que incutiu nele o verdadeiro teor de minha presença e meu propósito. Eu estava pronta. E se eu cruzasse com um deus, posso garantir que até ele sairia ferido. Minha percepção reagiu ao instinto feminil dentro de mim. Em um instante eu lancei uma adaga que por um milagre do tempo que abençoou meu oponente, quase o triscou e se enterrou até o fundo da lâmina, atrás dele entre os vãos dos potentes blocos de pedra.*

*O auspicio de Capoleto estava a tornando uma mulher fria, ela conseguia julgar qualquer ser sem nem precisar trocar uma palavra.

E com aquela piramide não havia sido diferente. Conforme a garota ia entrando se aprofundando na escuridão do templo, um cheiro de morte tomava conta do ar.

Mestre escreveu:

*Sublimada e perdida durante longos períodos, Capuleto finalmente chega ao fim de sua jornada do deserto da perdição, guiada por seu instinto a jovem cruzou árduos caminhos, porém ela estava lá, diante do que procurava, a pirâmide de Absaloum, escondida e protegida, foi só Capuleto encostar em uma das paredes e imagens e mapas do local vieram a sua cabeça. Ela havia crescido e ficado muito mais forte...

*Minha mente está confusa. As imagens me fazem perder a noção do tempo e da memória. Cabe a mim pesar os pecados na balança que me convir e punir aqueles que lançaram as trevas e a dor sobre minha família e sobre meu passado trespassado pelo esquecimento e pela fuga. Não fugirei mais... mas juro pelo meu sangue que todos os culpados nunca tiveram tanto motivo para faze-lo. Inclusive aquele que me faz lembrar disso todos os dias.*

- Quem é o senhor dessa casa, que atira em mim a fúria de acontecimentos nefastos, levados pelo tempo?

*Sublimada e perdida durante longos períodos, Capuleto finalmente chega ao fim de sua jornada do deserto da perdição, guiada por seu instinto a jovem cruzou árduos caminhos, porém ela estava lá, diante do que procurava, a pirâmide de Absaloum, escondida e protegida, foi só Capuleto encostar em uma das paredes e imagens e mapas do local vieram a sua cabeça. Ela havia crescido e ficado muito mais forte...